20 de agosto de 2025
Politica

Governador do DF diz que País vive ‘ditadura com pitada de judiciário’

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), declarou que o Brasil não vive uma plena democracia na atual gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A fala do político se deu no evento que selou a federação partidária União Progressista, entre o União e o PP nesta terça-feira, 19.

“O que nós vivemos hoje não é uma plena democracia não, é um pouco de ditadura com uma pitada de judiciário”, disse ele ao subir no palanque. “Os problemas hoje são graves, são sérios, e o extremismo político não está permitindo que a gente crie soluções viáveis. Eu acredito sim que vamos sair disso, mas após as eleições de 2026”, finaliza.

Governador do Distrito Federal faz críticas ao presidente Lula e diz que o País não vive uma plena democracia.
Governador do Distrito Federal faz críticas ao presidente Lula e diz que o País não vive uma plena democracia.

Criticando o petista, Ibaneis diz que “infelizmente o governo de plantão hoje, eleito por apenas 2 milhões de votos de diferença, aposta no atraso do País e na divisão para poder tentar vencer as eleições do ano que vêm”.

Ibaneis é cotado como candidato ao Senado em 2026. O governador aparece com 36,9% das intenções de voto na pesquisa estimulada, segundo o último levantamento divulgado pelo Instituto Paraná Pesquisas, atrás apenas da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL).

O discurso de Ibaneis foi aplaudido no evento que ratificou a nova federação partidária de centro-direita. O União e PP, ainda que se autodefinissem como oposição, integravam o governo Lula e controlam quatro ministérios. Após a criação da federação, membros das siglas já falam em deixar o governo.

“Vamos desembarcar do governo o mais rápido possível”, disse Ciro Nogueira, presidente do PP. Ronaldo Caiado, que integra o União e já anunciou que concorrerá ao Planalto representando a direita, se distancia ainda mais do governo Lula ao prometer anistia a Jair Bolsonaro.

A União Progressista terá a maior bancada na Câmara dos Deputados, com 109 cadeiras e no Senado Federal, com 15 parlamentares. A federação é alvo de acenos de políticos de direita que buscam apoio do Centrão no pleito de 2026, como os presidenciáveis Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ronaldo Caiado (União) e também Ciro Gomes (PDT), que deve mudar de partido e ainda não bateu o martelo sobre qual cargo irá disputar, mas é cotado tanto para a Presidência quanto para o governo do Ceará.

 

 

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