27 de agosto de 2025
Politica

Filhos de Bolsonaro criticam monitoramento constante ao ex-presidente

Filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticaram a decisão emitida nesta terça-feira, 26, pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou que a casa do político seja monitorada 24 horas pela Polícia Penal do Distrito Federal.

O ex-chefe do Executivo está em prisão domiciliar em Brasília e, segundo, Moraes, a proximidade do julgamento da trama golpista, que se iniciará em 2 de setembro, justifica a necessidade de monitoramento extra para evitar risco de fuga.

Filhos do ex-presidente criticam vigilância 24 horas na casa do pai.
Filhos do ex-presidente criticam vigilância 24 horas na casa do pai.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-SP), por meio de seu X (antigo Twitter) escreveu que “eles não se cansam de criar situações desnecessárias para impor humilhações a Bolsonaro” e acrescentou “não se preocupem, nenhuma prisão pode deter o que Bolsonaro criou”. O post é acompanhado de um vídeo em que ele critica o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), que pediu o monitoramento do ex-presidente.

O filho mais novo do ex-presidente, vereador Jair Renan Bolsonaro (PL) de Balneário Camboriú (SC), também defendeu seu pai. Via X, ele escreveu “que absurdo! Um senhor de 70 anos, cheio de problemas de saúde, todo remendado, sendo tratado como se fosse um criminoso de alta periculosidade”.

O político complementa: “nem os chefes do tráfico recebem um monitoramento 24 horas como esse. Isso não é justiça, é perseguição política, e está acontecendo diante dos nossos olhos”, em um post com foto de Bolsonaro internado em um hospital.

O vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL-RJ) não fez um post próprio sobre o assunto, mas compartilhou publicação de um advogado que define o monitoramento constante de Bolsonaro como “ilegal” e diz que a medida “além de violar a intimidade de Bolsonaro, protegida pela CF, caracteriza constrangimento ilegal e pode ser considerada uma antecipação de pena”. Até a publicação desta matéria, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ainda não tinha se manifestado.

 

 

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