Ministros de Lula definem prioridades no Congresso: IR, conta de luz, Gás do Povo e PEC da Segurança
BRASÍLIA – A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, disse nesta segunda-feira, 8, que discutiu com ministros de partidos da base de apoio do governo no Congresso sobre a agenda legislativa de interesse do Palácio do Planalto até o fim do ano. Estão nesse rol de propostas, o projeto de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, as medidas provisórias de reforma do setor elétrico e do Gás do Povo e a proposta de emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública.

“Tivemos hoje uma boa reunião com ministros de partidos da base do governo no Congresso, para tratar da agenda legislativa até o final do ano. Todos concordamos em fortalecer as pautas da isenção do IR até R$ 5 mil, as MPs da redução da conta de luz, do Gás do Povo, a PEC da Segurança Pública, entre outras”, disse a ministra, em publicação no X no início da tarde desta segunda.
Tivemos hoje uma boa reunião com ministros de partidos da base do governo no Congresso, para tratar da agenda legislativa até o final do ano.
Todos concordamos em fortalecer as pautas da isenção do IR até R$ 5 mil, as MPs da redução da conta de luz, do Gás do Povo, a PEC da…— Gleisi Hoffmann (@gleisi) September 8, 2025
Segundo a ministra, “esta é a agenda que dialoga com os interesses do País e do povo, em consonância com o que vêm afirmando os presidentes Hugo Motta (da Câmara) e Davi Alcolumbre (do Senado)”.
Gleisi não mencionou em sua publicação justamente o tema que mais ganhou atenção na última semana: a proposta de anistia aos réus pelo que a Procuradoria-Geral da República aponta como uma tentativa de golpe para evitar a posse de Luiz Inácio Lula da Silva e, posteriormente, promover uma intervenção militar que o tirasse do poder.
Além dos bolsonaristas, a proposta conta com apoio de integrantes de partidos do Centrão, que estão na base de apoio ao presidente Lula, como PSD e MDB. Também é apoiada por congressistas de partidos como PP, Republicanos e União Brasil, que, por mais que tenham cargos no governo, não se consideram como “base de apoio” ao presidente.