11 de setembro de 2025
Politica

Michelle Bolsonaro elogia voto de Luiz Fux e fala em ‘senso de justiça’ antes da condenação

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro usou as redes sociais na noite da quarta-feira, 11, para elogiar o voto do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, que se manifestou a favor da absolvição do ex-presidente Jair Bolsonaro e de todos os réus envolvidos na suposta tentativa de golpe de Estado.

Durante a madrugada, Michelle publicou mensagens exaltando o “senso de justiça” e voltou a afirmar que há uma perseguição política contra seu marido. Ela destacou que, em seu entendimento, Fux deixou claro que “não há espaço para perseguições cruéis”.

Michelle Bolsonaro elogia voto do ministro do STF Luiz Fux
Michelle Bolsonaro elogia voto do ministro do STF Luiz Fux

“Quando a coerência e o senso de justiça prevalecem sobre a vingança e a mentira, não há espaço para perseguições cruéis nem julgamentos parciais”, escreveu Michelle.

Assim como Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filhos do ex-presidente, Michelle acompanhou de perto o voto do ministro, que durou cerca de 12 horas. Durante a sustentação oral da defesa de Bolsonaro e dos militares acusados, a ex-primeira-dama também já havia compartilhado trechos bíblicos e mensagens de esperança voltadas ao marido e seus apoiadores.

Julgamento

O julgamento no STF teve continuidade nesta quinta-feira, 11, com os votos da ministra Cármen Lúcia, que acompanhou Alexandre de Mroraes e Flávio Dino, votou pela condenação e formou maioria para tal, e do ministro Cristiano Zanin, que ainda proferia sua decisão até as 17h20 desta quinta. Após os votos restantes, a Primeira Turma do Supremo definirá a sentença final sobre os réus envolvidos.

“O que se discute é a autoria, se os réus participaram. Não há nenhuma dúvida, em todas essas condenações e mais de 500 acordos de não persecução penal, de que houve tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, houve tentativa de golpe, houve organização criminosa e que gerou dano ao patrimônio público”, afirmou Moraes.

Em discordância, o ministro Luiz Fux votou pela absolvição de todos os réus, com exceção de Mauro Cid e Walter Braga Netto. Para Fux, apenas os dois devem ser responsabilizados — e por apenas um dos cinco crimes apontados pela Procuradoria-Geral da República (PGR), a abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

“A acusação, em síntese, não indicou que os réus teriam se reunido para a prática de crimes indeterminados ou para uma série indeterminada de delitos, elemento necessário para a caracterização do crime de organização criminosa”, argumentou Fux.

 

 

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