2 de novembro de 2025
Politica

Defesa de Mauro Cid diz que ele já cumpriu toda a pena e pede ao STF retirada de tornozeleira

A defesa do tenente-coronel Mauro Cid pediu nesta sexta-feira, 12, que o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheça que ele não tem mais pena a cumprir.

A Primeira Turma do STF validou ontem a colaboração premiada de Cid e o condenou a dois anos em regime aberto, como estava previsto no acordo. Ele já cumpriu dois anos e quatro meses de prisão preventiva, alternados entre o regime fechado e o aberto com tornozeleira eletrônica e recolhimento domiciliar à noite e nos finais de semana.

Os advogados César Bitencout, Vânia Bitencourt e Jair Pereira, que representam o tenente-coronel, afirmam que todo o período que ele passou sujeito a medidas cautelares deve ser levado em conta para abater e pena.

“Considerando a pena imposta foi de dois anos, e que, Mauro Cid está com restrição de liberdade havidos mais de dois anos e quatro meses, entre prisão preventiva e as cautelares diversas da prisão – desde maio de 2023, extinto está, fora de toda dúvida, o cumprimento da pena fruto da condenação que lhe foi imposta por essa Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal”, afirmam.

Acordo de colaboração premiada de Mauro Cid foi considerado válido pelo STF.
Acordo de colaboração premiada de Mauro Cid foi considerado válido pelo STF.

A defesa também pede a retirada da tornozeleira eletrônica e, por enquanto, dispensou escolta da Polícia Federal, uma das cláusulas do acordo. Segundo os advogados, “por ora, não há necessidade” de proteção.

 

 

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