Após o encerramento do ciclo de debates ‘Pensar a Cidade: Reflexões para o Distrito Cultural do Centro Histórico e Comércio de Salvador’, na última terça-feira (25), a Prefeitura de Salvador e a Unesco reuniram, na manhã desta quinta-feira (27), representantes da sociedade civil, moradores e comerciantes do Centro Histórico, a fim de produzir um relatório final acerca dos encontros ocorridos no mês de julho. 

Durante a reunião, os participantes foram divididos em grupos para discutir ações que podem ser desenvolvidas para inserir a população local no mercado de trabalho e proporcionar geração de renda. Também foram sugeridas ações efetivas que devem ser articuladas entre empresários, poder público e a comunidade para reforçar os valores da cultura local, além do projeto de habitação e questões sociais do centro antigo. 

O empresário e proprietário da Cantina da Lua, Clarindo Silva, esteve presente no encontro e ressaltou a importância de cuidar de uma das principais localidades de Salvador. “Seja pelas pessoas que moram, trabalham ou visitam o Centro Histórico da cidade, é necessário que se mantenha os olhos voltados para essa região. É um lugar valioso e é preciso que o poder público, a sociedade e nós, comerciantes, tenhamos sua parcela de responsabilidade e façamos do Centro Histórico um lugar alegre e cada vez mais acolhedor”, falou. 

Ao final do encontro, cada grupo apresentou pelo menos três possíveis alternativas para sanar problemas envolvendo temas como cultura, habitação e dimensão social. A partir de agora, será elaborado um documento que, posteriormente, será encaminhado às secretarias e órgãos públicos municipais responsáveis. 

“Fiquei muito feliz com o resultado do encontro. Foram apresentadas aqui propostas maravilhosas que com certeza irão contribuir muito para a evolução do projeto”, pontua a presidente da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), Tânia Scofield. 

O diretor do Distrito Cultural do Centro Histórico, Humberto Sturaro, destacou o grande potencial do considerado “coração da cidade”. “Falamos de um bairro que é extremamente rico em cultura, que possui grande potencial turístico, além de estruturas que podem ser melhoradas e habitadas. O Centro Histórico é rico em elementos para serem explorados a fim de gerar um crescimento exponencial para o local e vamos fazer isso juntos, Prefeitura, comerciantes e moradores”, disse o gestor. 

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