Nikolas defende demissão de ‘extremistas de esquerda’ e debocha de saúde mental de Whindersson Nunes
RIO – O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) lidera uma campanha nas redes sociais para que empresas privadas demitam “funcionários extremistas”. O parlamentar começou a compartilhar posicionamentos de usuários críticos ao governo dos Estados Unidos e que “comemoraram” a morte do influenciador trumpista Charlie Kirk, baleado e morto na quarta-feira, 10, enquanto participava de um debate em um evento no campus da Universidade de Utah Valley, no oeste dos Estados Unidos.
O movimento começou: demita os verdadeiros extremistas de sua empresa. Denuncie.
— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) September 12, 2025
Entre os alvos do deputado estão o influenciador Felipe Neto, o ator José de Abreu, o jornalista e escritor Eduardo Bueno e o influenciador Whindersson Nunes, que foi alvo de comentários de Nikolas sobre a sua saúde mental.
No sábado, 13, Whindersson Nunes criticou uma postagem do parlamentar sobre ataques de Felipe Neto aos Estados Unidos. No post, o deputado pediu que seus seguidores compartilhassem posicionamentos de Felipe Neto “atacando os Estados Unidos” e marcassem a Embaixada americana.
Coloquem todos os Tweet do Felipe Neto abaixo atacando os EUA e marquem a @EmbaixadaEUA. pic.twitter.com/LPRucehKbD
— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) September 13, 2025
Em resposta, Whindersson Nunes chamou a ação do deputado de “patética”: “Imagina a missão do deputado que você votou ser fazer o Felipe Neto não entrar nos EUA. Patético”, escreveu.
Imagina a missão do deputado que tu votou ser fazer o @felipeneto nao entrar nos EUA kkkkkkkkkkkkkkkkk
Patético 🫵🏻🤣 https://t.co/leg6GPNMjs pic.twitter.com/rlss05ZR62— Whindersson (@whindersson) September 13, 2025
Na sequência, Nikolas publicou fotos do cantor Vitão, que namorou a cantora Luísa Sonza após o fim do relacionamento dela com Whindersson e escreveu. “Você perdeu para isso, cara.”
A troca de farpas se estendeu ao longo do fim de semana. O influenciador publicou uma foto antiga do deputado e ironizou: “Vamos um ménage eu, você e o Vitão?”, disse. Em resposta, Nikolas debochou da saúde mental de Whindersson.
“Além dele pegar sua ex, você quer que ele te pegue também? que isso, man ….. e outra: tinha 16 anos nessa foto…. só não posto uma atual com a minha família pra você não piorar sua saúde mental”, escreveu.
Além dele pegar sua ex, você quer que ele te pegue também? que isso, man ….. e outra: tinha 16 anos nessa foto…. só não posto uma atual com a minha família pra você não piorar sua saúde mental. https://t.co/YzMnP63fFW
— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) September 14, 2025
O influenciador respondeu e afirmou que o deputado “faz piada com a morte” do seu filho e diz que os posicionamentos dele são “uma pena para o País”. Em resposta, Nikolas chamou Whindersson de “mentiroso” e “canalha” e disse que não falou nada sobre o filho dele.
“Você LITERALMENTE citou sua ex e a ex dele. Mas entendo, só assumindo um personagem vitimista pra tentar convencer as pessoas, já que até aqui, não convenceu ninguém”, escreveu.
Falei nada do seu filho. Deixa de ser mentiroso e canalha. Você e eu estávamos falando de relacionamento. Você LITERALMENTE citou sua ex e a ex dele. Mas entendo, só assumindo um personagem vitimista pra tentar convencer as pessoas, já que até aqui, não convenceu ninguém. https://t.co/hqT0IZe5Lm
— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) September 14, 2025
Pedidos de demissão e ‘cancelamento’
O deputado fez uma série de postagens em que compartilhou posicionamentos de usuários do X sobre a morte do ativista Charlie Kirk. Nikolas cita as empresas em que as pessoas são funcionárias e pede providências, além de marcar a Embaixada dos Estados Unidos.
“Comecei um movimento aqui no Brasil pedindo às empresas que demitam funcionários que celebram, apoiam ou incentivam a morte de oponentes políticos – especialmente os servidores públicos. Não queremos que o dinheiro dos nossos impostos sustente essas pessoas. Façam o mesmo nos EUA. Eles são livres para dizer o que quiserem, mas as empresas também são livres para demiti-los”, escreveu, em inglês.
I started a movement here in Brazil calling on companies to fire employees who are celebrating, supporting, or encouraging the death of political opponents – especially those who are public servants. We don’t want our tax money sustaining these people. Do the same in the U.S.…
— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) September 12, 2025