Moraes dá 24 horas para Polícia Penal do DF explicar demora em levar Bolsonaro para casa
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu 24 horas para a Polícia Penal do Distrito Federal explicar por que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não foi levado imediatamente para casa, onde cumpre prisão domiciliar, depois de deixar o Hospital DF Star, em Brasília, no domingo, 14.
O Estadão pediu manifestação da Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal sobre os protocolos.
Bolsonaro passou por um procedimento para remover lesões na pele. Apoiadores do ex-presidente se reuniram em frente ao hospital. Ele saiu sem falar com a imprensa ou com os manifestantes, mas parou por alguns minutos antes de entrar no carro, enquanto bolsonaristas gritavam palavras de apoio.

Em despacho de ofício nesta segunda-feira, 15, Moraes pediu o relatório circunstanciado da escolta, com informações sobre o carro usado para levar Bolsonaro ao hospital, a identificação dos agentes que o acompanharam no quarto e “o motivo de não ter sido realizado o transporte imediato logo após a liberação médica”.
Bolsonaro chegou ao DF Star, na Asa Sul, por volta das 8h e deixou o hospital já no início da tarde, pouco depois das 14h, sob forte escolta policial. Ele estava acompanhado dos filhos Jair Renan e Carlos.
Foi a primeira aparição do ex-presidente desde que foi condenado pela Primeira Turma do STF a Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de pena por tramar um golpe.