16 de setembro de 2025
Politica

Presidente do STM repudia agressão à filha de Fachin: ‘Inaceitável’

A presidente do Superior Tribunal Militar (STM), Maria Elizabeth Rocha, classificou nesta terça-feira, 16, de “inaceitável afronta” a agressão sofrida pela professora Melina Fachin, filha do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). A professora de direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR) foi xingada e atingida por uma cusparada ao deixar a universidade na última semana.

“Os atos praticados pelo agressor constituem uma inaceitável afronta aos princípios de liberdade e de respeito à dignidade humana. Tal comportamento não apenas fere diretamente a integridade da vítima, mas atenta contra os valores mais básicos que sustentam nossa sociedade, em sua condição republicana e de formação democrática”, afirmou a presidente do STM, acrescentando que soube do caso com “profunda indignação”.

A ministra Maria Elizabeth Rocha pediu que os agressores sejam responsabilizados rapidamente e disse que “a violência e a intolerância nunca devem ser normalizadas ou relativizadas”.

Presidente do STM, ministra Maria Elizabeth Rocha. A magistrada foi a primeira mulher a assumir uma cadeira no tribunal
Presidente do STM, ministra Maria Elizabeth Rocha. A magistrada foi a primeira mulher a assumir uma cadeira no tribunal

Professora foi atingida por cusparada e xingada de ‘lixo comunista’

Na última sexta-feira, 12, a professora Melina Fachin foi atacada quando saía da UFPR. Seu marido, o advogado Marcos Gonçalves, ligou o episódio à extrema direita:

“Esta violência é fruto da irresponsabilidade e da vilania de todos aqueles que se alinharam com o discurso de ódio propalado desde o esgoto do radicalismo de extrema direita, que pretende eliminar tudo que lhe é distinto”.

O ministro do STF Edson Fachin, pai da professora, assumirá a presidência da Corte no fim deste mês.

Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil repudiou o episódio “veementemente” e afirmou que a democracia jamais pode ser um “palco para violência, intolerância ou tentativas de silenciamento”.

 

 

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