Qual a participação direta de Lula para que Bolsonaro fosse viabilizado?
O colunista do Estadão Carlos Andreazza analisa nesta quinta-feira, 25, no quadro Andreazza Reage, o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas. O petista manifestou preocupação com o crescimento da extrema direita e os riscos que esse movimento apresenta para a democracia internacional.
Andreazza questiona o papel de Lula e de seu governo para, no caso brasileiro, habilitar o surgimento de um líder populista como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“[Qual] contribuição direta de Lula e seu governo para que Bolsonaro fosse viabilizado. Mensalão, talvez? Petrolão, roubalheira:. A história está sendo reescrita como se não tivesse havido corrupção no Brasil. O produto da Lava-Jato, o que ela coletou em termos de prova está sendo anulado e perdendo valor juridicamente, mas a história aconteceu e as coisas aconteceram”, afirmou o colunista.