Indústria mineira vê avanço em diálogo Lula-Trump, mas pede ‘atuação firme’ do governo por empresas
A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) viu avanço no diálogo entre Estados Unidos e Brasil com o telefonema entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o chefe da Casa Branca, Donald Trump, mas pede que o Palácio do Planalto tenha atuação firme em defesa das empresas brasileiras.
A entidade afirma que o contato entre os dois presidentes e a sinalização de um possível encontro presencial são um passo inicial importante e defende a busca por “soluções equilibradas”, mas pondera que é preciso aguardar os desdobramentos das negociações, já que ainda não há proposta concreta para revisão das tarifas.
“A federação defende que o governo brasileiro adote medidas de defesa comercial para proteger o mercado interno e a competitividade da indústria nacional, utilizando os instrumentos previstos pela Organização Mundial do Comércio (OMC), como investigações antidumping e aplicação de salvaguardas quando cabíveis”, diz nota da entidade, presidida por Flávio Roscoe.
“A FIEMG segue acompanhando atentamente os desdobramentos das conversas e reforça a necessidade de uma atuação firme do governo federal na defesa dos interesses do setor produtivo, buscando um acordo que contemple todos os segmentos industriais brasileiros ainda fora das exceções tarifárias vigentes”, afirma outro trecho.
