6 de novembro de 2025
Politica

Deputado da CPI do INSS recebe ameaça de correligionário e pede proteção: ‘Vai se arrepender’

BRASÍLIA – O deputado federal Duarte Jr. (PSB-MA) protocolou um boletim de ocorrência e pediu ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) escolta de proteção após relatar sofrer ameaças do deputado estadual do Maranhão Edson Araújo, também do PSB.

Em sessão da CPI do INSS desta segunda-feira, 3, Duarte acusou Araújo de receber “quase R$ 5 milhões” por meio da Federação das Colônias de Pescadores do Maranhão e pediu a expulsão dele do partido.

Procurado, Araújo não respondeu ao contato da reportagem.

Duarte Jr. é vice-presidente da CPI do INSS
Duarte Jr. é vice-presidente da CPI do INSS

Foi neste mesmo dia que Duarte recebeu mensagens de Araújo no WhatsApp. “Palhaçada. Quer aparecer. Lugar de palhaço é no circo”, disse Araújo.

Duarte responde pedindo respeito e Araújo começa a fazer ameaças. “Nunca recebi nada de aposentado. Nós ainda vamos nos encontrar”, disse Araújo. “Você está me ameaçando?”, pergunta Duarte. “Tô, por quê? Você é um m. irresponsável”, responde Araújo.

'Você vai ter que provar tudo o que falou o u vai se arrepender', disse o deputado estadual do Maranhão Edson Araujo ao deputado federal Duarte Jr., correligionário do PSB no Estado.
‘Você vai ter que provar tudo o que falou o u vai se arrepender’, disse o deputado estadual do Maranhão Edson Araujo ao deputado federal Duarte Jr., correligionário do PSB no Estado.

“Deputado, suas agressões e ameaças só demonstram o quão errado você está”, treplicou Duarte. Edson prosseguiu com ameaças: ”Você vai ter que provar tudo que falou ou vai se arrepender”, disse. “O que você vai fazer?” perguntou Duarte. “Você vai saber”, concluiu Araújo.

“Considerando a natureza da ameaça, solicito as devidas providências para a adoção de medidas de proteção e escolta, conforme os protocolos de segurança da Câmara dos Deputados, até que sejam asseguradas as condições necessárias de segurança no âmbito pessoal e familiar”, pediu Duarte a Motta.

 

 

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