14 de novembro de 2025
Politica

Dólares, joias, veículos, armas e munições: veja o que a PF apreendeu na Operação Sem Desconto

BRASÍLIA – A Polícia Federal apreendeu, na quarta fase da Operação Sem Desconto, milhares de reais e dólares em espécie, joias, veículos, armas e equipamentos eletrônicos diversos.

Trata-se do resultado da nova fase da operação que investiga desvios de aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), deflagrada na quinta-feira, 13.

Fachada da sede do INSS em Brasília
Fachada da sede do INSS em Brasília

Veja abaixo o balanço da 4ª fase da operação

  • R$ 720 mil em espécie;
  • US$ 72 mil dólares americanos
  • 23 relógios de luxo;
  • 106 peças de joias;
  • 43 veículos;
  • 57 celulares;
  • 8 armas e 314 munições;
  • 5 computadores (CPU);
  • 21 notebooks;
  • 2 smartwatches;
  • 4 tablets;
  • 7 HDs e 8 pen drives.

Um dos presos é o ex-presidente da entidade, Alessandro Stefanutto, investigado por suspeita de ter permitido os desvios sob sua gestão. Ele assumiu o INSS em julho de 2023, no governo atual do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em nota, a defesa dele classificou a prisão como “ilegal”: “Trata-se de uma prisão completamente ilegal, uma vez que Stefanutto não tem causado nenhum tipo de embaraço à apuração, colaborando desde o início com o trabalho de investigação”. (Leia a íntegra abaixo.)

A PF também cumpriu a imposição de tornozeleira eletrônica ao ex-ministro do Trabalho e Previdência e ex-presidente do INSS no governo de Jair Bolsonaro José Carlos Oliveira.

A operação mirou outros ex-dirigentes do INSS. Foi preso André Fidelis, ex-diretor de Benefícios, ao mesmo tempo em que seu filho, o advogado Eric Fidelis, prestava depoimento à CPI. O ex-procurador-geral do INSS, Virgílio Antônio, e a esposa dele, a médica Thaísa Hoffmann, também foram detidos – ela recebeu pagamentos de mais de R$ 5 milhões de empresas do lobista Antônio Camilo, o “Careca do INSS”. À CPI, ela alegou ter prestado serviços de pareceres médicos.

A lista de presos inclui ainda três pessoas ligadas à Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer): Cícero Marcelino, Tiago Abraão Ferreira Lopes e Samuel Chrisostomo do Bomfim Júnior. Vinícius Ramos da Cruz, presidente do Instituto Terra e Trabalho, também foi alvo de prisão.

 

 

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