Uso de fonte de calor para danificar tornozeleira por Bolsonaro justifica prisão preventiva
Um enredo mambembe do início ao fim.
Às 00h08 deste sábado, o ex-presidente Jair Bolsonaro tentou romper sua tornozeleira eletrônica com um instrumento de calor, conforme noticiou o SBT News.
A violação logo foi verificada pelo sistema de monitoramento eletrônico. A tornozeleira já está com a perícia. Às 1h24, a Procuradoria-Geral da República (PGR) deu seu parecer, e às 2 horas o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes emitia o mandado de prisão preventiva. Bolsonaro era levado para a superintendência da Polícia Federal.

Se havia alguma dúvida que a prisão preventiva era necessária, não há mais.
Juristas consultados pela coluna são unânimes em afirmar que se tratava de uma tentativa de fuga poucos dias antes da prisão definitiva pela tentativa de golpe de Estado ser decretada.
A suspeita dos investidores é que a convocação do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) por uma vigília não era uma livre manifestação, mas uma tentativa de encobrir a violação e facilitar uma fuga.
A dúvida que paira é como os envolvidos acharam que um plano como esse poderia funcionar.
