1 de dezembro de 2025
Salvador

Seinfra encerra Mês da Consciência Negra com palestra sobre racismo para servidores

Foto e texto: Ascom Seinfra

A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra) da Prefeitura de Salvador, em parceria com a Secretaria Municipal da Reparação (Semur), realizou na última sexta-feira (28) para os servidores do órgão o evento “A Relevância do Dia da Consciência Negra e a História de Luta Contra o Racismo no Brasil”.

A palestra, realizada em alusão ao Mês da Consciência Negra, ocorreu no auditório da Escola de Saúde Pública de Salvador (ESPS), no bairro do Comércio, tendo sido conduzida pela procuradora do município Lilian Azevedo, que também é procuradora adjunta de Gênero e Raça na OAB/BA. Destaque no Direito estadual, a jurista já foi também presidente da Associação Nacional de Procuradoras e Procuradores Municipais e exerceu o cargo de secretária de Promoção Social e Combate à Pobreza de Salvador (Sempre).

Durante o evento, Lilian compartilhou a sua vivência com os servidores, contando um pouco de sua história e de suas raízes. “Estou muito feliz por ser convidada para este bate-papo de hoje. Salvador é a cidade mais negra fora do continente africano, e poder conversar com os servidores da secretaria que é responsável pela infraestrutura da nossa cidade é muito significativo”, destacou a procuradora.

A iniciativa integra o conjunto de ações do Programa de Combate ao Racismo Institucional (PCRI), coordenado pela Semur, que tem ampliado esforços para fortalecer políticas de enfrentamento ao racismo. O PCRI tem como objetivo principal combater o racismo institucional nos órgãos públicos, promovendo a igualdade racial por meio de orientações, qualificações e ações afirmativas previstas no Estatuto da Igualdade Racial e de Combate à Intolerância Religiosa de Salvador.

Para o secretário da Seinfra, Luiz Carlos de Souza, o evento reforça o compromisso da gestão municipal no enfrentamento ao racismo. “Esta é mais uma ação que reforça nossa responsabilidade de continuarmos apoiando políticas públicas que enfrentem de forma efetiva o racismo e fortaleçam uma cultura institucional de respeito, livre de preconceitos”, disse.

Cheila Queiroz é servidora há 21 anos e integra o Programa de Combate ao Racismo Institucional (PCRI) há quase sete. Para ela, este é um momento de grande importância para a luta do povo negro. “É fundamental falar sobre racismo no ambiente de trabalho, porque o racismo estrutural está presente diariamente no país. Precisamos combatê-lo todos os dias e, acima de tudo, ser antirracistas”, disse.

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