Petrobras, Ambev e Itaú foram empresas de capital aberto que mais pagaram impostos em 2024
Petrobras, Ambev e Itaú foram as empresas de capital aberto que mais pagaram impostos em 2024, na forma de tributos, taxas e contribuições nos âmbitos federal, estadual e municipal. Essas três companhias repassaram juntas cerca de R$ 257 bilhões ao poder público. Os dados, obtidos pela Coluna do Estadão, constam de um estudo da Fundação Getulio Vargas em parceria com a Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca).
O levantamento analisou as 270 maiores companhias de capital aberto do País, ou seja, empresas que estão listadas na Bolsa de Valores. Ao todo, esse grupo pagou R$ 640 bilhões em impostos, taxas e contribuições no ano passado. Os 15 maiores repasses somam R$ 411,3 bilhões. Veja a lista:
- Petrobras – R$ 190,3 bilhões;
- Ambev S.A. – R$ 41,2 bilhões;
- Itaú Unibanco Holding S.A. – R$ 25,7 bilhões;
- CPFL Energia S.A. – R$ 18,4 bilhões;
- Neoenergia S.A. – R$ 17,7 bilhões;
- Equatorial S.A. – R$ 16,1 bilhões;
- Vale S.A. – R$ 15,2 bilhões;
- Cemig – R$ 14,5 bilhões;
- Telefônica Brasil S.A. – R$ 12,8 bilhões;
- Raízen S.A. – R$ 11,6 bilhões;
- Energisa S.A. – R$ 11,5 bilhões;
- Cia. Paranaense de Energia S.A. – R$ 9,9 bilhões;
- Banco Bradesco S.A. – R$ 9,1 bilhões;
- Cia. Siderúrgica Nacional S.A. – R$ 8,7 bilhões;
- Cosan S.A. – R$ 8,6 bilhões.
“Esses dados evidenciam, de forma empírica, o papel das grandes empresas no equilíbrio fiscal do país”, destaca o professor Márcio Holland, da Escola de Economia de São Paulo da FGV, coordenador do estudo “A relevância das companhias abertas na economia brasileira”.
A pesquisa aponta que o pagamento de impostos de grandes empresas são a base orçamentária de programas sociais e investimentos em áreas estratégicas, como infraestrutura, saúde, educação e segurança pública.
Em média, os salários pagos pelas 270 maiores empresas de capital aberto do Brasil foi de R$ 10,2 mil, ante a média nacional do setor privado de R$ 3,7 mil. Ao todo, o grupo analisado pelo estudo reportou R$ 344,3 bilhões em remuneração direta no ano passado.

