18 de julho de 2025
Politica

Bolsonaro diz que Michelle concorrerá ao Senado em 2026 pelo Distrito Federal e Carlos, por SC

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou, nesta quinta-feira, 17, que haja plano atual para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) concorrer à Presidência em 2026.

Questionado por jornalistas em entrevista no Senado sobre a possibilidade de a mulher ou de o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se candidatarem no lugar dele no próximo ano, Bolsonaro afirmou que “essa conjugação aí não está na minha cabeça”.

Jair Bolsonaro visitou o gabinete do filho, Flávio Bolsonaro, nesta quinta-feira, 17
Jair Bolsonaro visitou o gabinete do filho, Flávio Bolsonaro, nesta quinta-feira, 17

“O que está acertado até agora é que ela é candidata ao Senado, a senhora Michele Bolsonaro, pelo Distrito Federal”, disse o ex-presidente, que está inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 2030.

Segundo a nova pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira, 17, para 62% dos entrevistados, o ex-presidente deveria abrir mão e apoiar outro candidato nas eleições do próximo ano. Em entrevista ao Poder360 nesta terça-feira, 15, Bolsonaro se recusou a elencar um nome para substituí-lo no pleito de 2026 e afirmou que vai registrar sua candidatura na Justiça Eleitoral.

Vereador carioca para Senado por SC

Bolsonaro também voltou a colocar Carlos Bolsonaro (PL) como candidato ao Senado por Santa Catarina, afirmando que o filho está em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto no Estado, onde ele próprio obteve 69,27% dos votos válidos no segundo turno nas eleições de 2022.

Carlos é vereador do Rio de Janeiro há 24 anos e pode ser a primeira vez a se candidatar a um cargo fora do Estado. O irmão mais novo, Jair Renan Bolsonaro (PL-SC), também fez a rota migratória e foi eleito o vereador mais votado em Balneário Camboriú, no litoral Estado.

Setores da economia catarinenses, como a indústria no Estado, já deram sinais de que não vão dar suporte à candidatura. Em nota, a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) afirmou que não precisa “importar” políticos de outros Estados e que o candidato ao Senado deve estar ligado aos interesses catarinenses.

Carlos também, à sua maneira, tem feito acenos ao eleitor do Estado. No começo de julho, o vereador postou um vídeo em seu gabinete, no Rio, em que um grande mapa de Santa Catarina aparece em uma das paredes. O vereador apontou para diplomas de tiro e comentou que os cursos ocorreram no Estado catarinense.

No dia anterior, Carlos postou uma foto com a deputada federal Caroline de Toni (PL-SC), parlamentar do núcleo duro bolsonarista na Câmara.

 

 

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