20 de maio de 2024
Cultura

Bruno Monteiro fala sobre cancelamento do Festival Jazz do Capão

O Secretário de Cultura do Estado da Bahia, Bruno Monteiro, contou detalhes sobre o cancelamento do Festival Jazz do Capão. Realizado desde 2010. O evento só não aconteceu em 2020, devido à pandemia.  

Segundo o secretário, o Festival Jazz do Capão é um dos três eventos que era apoiado pelo edital dos eventos calendarizados do Fundo de Cultura do Estado da Bahia. Esse edital de 2017 teve duas renovações, a última foi em 2020 e ele venceu em 2022. Um novo edital precisa atender toda uma nova legislação, que é o novo macro regulatório das organizações de sociedade civil.

“Esse edital está em análise na Procuradoria Geral do Estado (PGE). Nós cogitamos a realização de um edital emergencial para não descontinuar os eventos durante o ano de 2023, mas fomos alertados pela PGE que um edital emergencial, beneficiando alguns eventos este ano, os impossibilitaria de participar do edital permanente”, declarou.

“Então, por isso, a opção é por um edital permanente, que sairá agora, neste ano, para apoio aos eventos em 2024. Nós conversamos com a direção, com a produção do Festival de Jazz do Capão, tentando buscar alguma forma de apoiar, entendendo a importância desse evento, mas um diálogo muito amistoso. Nos foi comunicado que eles não teriam tempo possível de produção, de toda uma logística de equipamentos, já que já estava com uma proximidade, e então a opção é pela não realização”, segue explicando o titular da Cultura.

Monteiro ainda lamenta o cancelamento do evento e afirma que está trabalhando para uma política que amplie o apoio a esses festivais e aos eventos calendarizados como um todo, para que, a partir do ano que vem, os eventos possam estar apoiados por pelo menos três anos, de uma forma mais ampla, mais permanente e com mais segurança.

“É o que todos queremos. A secretaria e o governo desejam isso e, com certeza, quem faz e promove esses eventos. Quem faz a cultura também espera, não viver nessa forma de prorrogações que a gente não sabe até quando vão, então nós estamos trabalhando por uma política mais permanente.”

Fonte: ATarde