Análise: Bahia alinha resultado e gestão de elenco ao vencer Jequié na semifinal do Baiano

10 de março de 202410 de março de 2024 Redação

O calendário do futebol brasileiro colocou o Bahia em uma sequência de jogos e decisões, em um cenário que obriga Rogério Ceni a fazer escolhas que afetam gestão de elenco e resultado. Neste sábado, ao vencer o Jequié por 1 a 0 e poupar os principais jogadores do time no jogo de ida da semifinal do Campeonato Baiano, o treinador conseguiu alinhar os dois fatores.

Com a vitória pelo placar mínimo, o Bahia ficou em vantagem para decidir a vaga na final do Campeonato Baiano na Arena Fonte Nova, com um gramado melhor e diante de seu torcedor. Ao mesmo tempo, o Tricolor também preservou os principais jogadores para a partida desta terça-feira, contra o Caxias, pela segunda fase da Copa do Brasil.

De olho no mata-mata nacional, Rogério Ceni mandou a campo um time com reservas para enfrentar o Jipãp em tarde de muito calor em Jequié. Cauly e Everton Ribeiro, com cansaço muscular, sequer viajaram para Jequié, assim como o zagueiro Cuesta. Outras peças importantes conseguiram descansar pelo menos 45 minutos, casos de Caio Alexandre, Jean Lucas e Thaciano.

Jogadores do Bahia comemoram gol em jogo — Foto: Letícia Martins / EC Bahia

Não é difícil entender (e concordar) a escolha de Rogério Ceni. Mesmo que os reservas não dessem conta do recado, a semifinal do Campeonato Baiano oferece um jogo de volta para corrigir erros. Enquanto isso, a partida contra o Caxias, pela Copa do Brasil, vai ser decidida em um confronto único eliminatório e fora de casa.

O Bahia entrou em campo com: Adriel; Gilberto, Gabriel Xavier, David Duarte e Cicinho; Rezende, Yago Felipe e Luciano Juba; Biel, Rafael Ratão e Oscar Estupiñán. Foi a primeira vez que o Tricolor iniciou uma partida sem nenhum dos principais meio-campistas do time: Caio Alexandre, Jean Lucas, Everton Ribeiro e Cauly.

A ausência deles foi nítida no primeiro tempo. O Bahia foi um time de pouca criação, apenar de ter amplo domínio na posse de bola. O que não mudou foi a exposição aos contra-ataques na etapa final, que teve o Jequié explorando as costas dos defensores do Tricolor e quase marcando. Neste momento Adriel evitou o pior.